O custo com o serviço da dívida pública cabo-verdiana aumentou 19,3% em 2022, face a 2021, para 240 milhões de euros, tendo a emissão de nova dívida ultrapassado os 313 milhões de euros, segundo dados oficiais.
O arquipélago de Cabo Verde terá um valor ecológico estimado em 200 milhões de dólares, que poderia cortar a dívida soberana do país, que está em 117 milhões de dólares, em troca de protecção do ecossistema. O assunto foi discutido em Sharm-El Sheik, Egipto, onde decorre a Cimeira do Clima COP27, mas, segundo avança a Reuters, a representação cabo-verdiana nem prestou atenção.
O Governo pretende endividar-se em 31.663 milhões de escudos (286,6 milhões de euros) para financiar o Orçamento em 2023, levando o ‘stock’ da dívida pública a ultrapassar pela primeira vez os 300 mil milhões de escudos.
O Índice de Estabilidade do Sistema Financeiro, calculado pelo Banco de Cabo Verde (BCV), sugere uma melhoria da estabilidade financeira em 2021. Divulgou hoje a instituição em comunicado.
O Governo de Cabo Verde procura acordos para reestruturação da dívida pública para garantir 5.000 milhões de euros de necessidades de investimento no país identificadas para os próximos dez anos, afirmou o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.
O serviço da dívida pública custou mais de 200 milhões de euros a Cabo Verde em 2021, aumentando quase 25% face a 2020, segundo dados do Ministério das Finanças a que a Lusa teve hoje acesso.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, afirmou hoje que o volume do serviço da dívida do país para este ano, de quase 221 milhões de euros, resulta das “decisões adotadas nas governações anteriores a 2016”.